Maria Pinna, de 22 anos, costuma chegar cedo à praia da Barra da Tijuca, bairro onde mora desde que começou a viver a mimada Babi, de Malhação. E para encontrar a equipe do iGirl não foi diferente: antes das 8h, ela já estava no calçadão acompanhada apenas da mãe, a professora de Educação Física, Rosangela Lacativa Pinna. Os olhos verdes estavam protegidos por grandes óculos escuros e, apesar da desconfiança que pairava no ar, ela esbanjou simpatia e não poupou sorrisos. A razão para o receio é a descoberta do interesse dos paparazzi por sua vida pessoal. “Isso tudo ainda é muito novo pra mim. Sou marinheira de primeira viagem. Não estou acostumada com esse assédio”,comenta, referindo-se sobre ter sido flagrada saindo de uma boate em Búzios ao lado do ator Rômulo Arantes Neto, na última semana.O namoro com o ator é recente, mas já recebeu a aprovação da mãe de Maria. “Ele é um menino ótimo. Até já colocou a ioga na vida da minha filha”, revelou. Mais discreta, a atriz apenas deixou escapar: “O Rômulo era uma amigo próximo que virou namorado”. A tranquilidade na vida emocional parece estar em equilíbrio com os planos profissionais da moça que deixou cedo a cidade de Ilhabela, no interior paulista, para correr atrás de seu sonho: estudar teatro. “Só tenho que agradecer ao Ricardo Waddington por ter apostado em mim. Tenho muitos projetos pela frente. Que seja feita a vontade de Deus”.
iG: Você é muito católica. Mas a ponto de ser uma beata?
Maria Pinna: Não e nem acho que tem motivo para se levantar uma bandeira. Sei que é raro um jovem assumir que gosta e é de Deus, mas comigo acontece naturalmente. Não tenho vergonha nenhuma de dizer que tudo o que aconteceu até agora foi por causa de Deus. Tudo para mim é Deus.
iG: Você já encontrou algum fã numa missa aos domingos?
Maria Pinna:Várias vezes. Sempre recebo recadinhos e mensagens religiosas dos meus fãs. É lindo demais!
iG: Em Malhação, Babi, sua personagem, está grávida de oito meses. Você pensa em ser mãe cedo também?
Maria Pinna: Tenho vontade de ser mãe, mas no futuro. Agora, não teria estrutura financeira para formar uma família.
iG: O que você faria se passasse por uma situação parecida com a da Babi (uma gravidez não planejada na adolescência)?
Maria Pinna: Acho que é meio que um erro uma menina ter filho com 18 anos. Mesmo sendo um erro, é preciso arcar com as consequências.
iG: Acompanhou algum caso assim?
Maria Pinna: Uma amiga minha de 16 anos em Ilhabela ficou grávida e a vida dela ficou bem difícil. Não quero isso pra mim.
iG: Como foi a sua orientação? Aprendeu a se prevenir/proteger em casa, na escola, com outras pessoas?
Maria Pinna: Sempre tive abertura para falar sobre qualquer assunto com a minha mãe. Eu uso DIU (Dispositivo Intra Uterino) porque não me adaptei à pílula, mas tem que usar camisinha também. É preciso tomar cuidado para não engravidar e com as doenças sexualmente transmissíveis.
iG: Virgindade era um tabu na sua vida?
Maria Pinna: Não. Sempre foi um assunto natural. Quando perdi minha virgindade contei para minha mãe. Meu pai sabe de tudo da minha vida também, mas a gente não chega a conversar muito sobre esses assuntos mais íntimos.
iG: Com quantos anos você perdeu sua virgindade?
Maria Pinna: Só vou dizer que foi muito cedo. Quando eu tiver uma filha, vou falar para ela esperar mais um pouco pelo momento certo.
iG: Isso soa como arrependimento...
Maria Pinna: É mais uma questão de maturidade. Aos 15 ou aos 16 anos, você acha que sabe das coisas, quando, na verdade, você não sabe de nada. A primeira vez tem que ser com amor e respeito.
G: Você escreveu no dia 16 de julho no seu perfil no Twitter que o casal Maria Pinna e Bruno Gissoni “agora é só amizade”. O que aconteceu?
Maria Pinna: A gente já tinha terminado uma semana antes do dia dos namorados. Terminamos, voltamos por uma semana e terminamos em definitivo. O Bruno entrou na minha vida numa época maravilhosa. Nós tivemos uma vida em comum, mas não deu certo.
iG: Você disse que o Bruno era para casar. O Rômulo Arantes Neto também é pra casar?
Maria Pinna: É muito cedo para falar. Nós já nos conhecíamos e nos aproximamos mais há pouco tempo. Quando você termina um relacionamento, fica muito frágil e sempre tem um amigo próximo que acaba virando namorado. O Rômulo era um amigo próximo que virou namorado.
iG: Você nasceu e foi criada em Ilhabela, no litoral paulista. Como foi a mudança para São Paulo e como veio parar no Rio de Janeiro?
Maria Pinna: Morei com meus pais em Ilhabela até meus 17 anos. Depois fui para São Paulo morar com meus irmãos porque queria estudar teatro e modelar. Acho que as mudanças foram ótimas. Mas em São Paulo senti muita falta de praia. Eu gosto do mar. Tem gente que diz que eu sou a menina do mar. (risos)
iG: O que mais gosta de fazer aqui no seu tempo livre?
Maria Pinna: Nunca tenho tempo livre, mas quando posso curto cinema e teatro. Também gosto muito de ficar em casa com a minha mãe.
iG: É verdade que você não tem carro e só anda de bicicleta?
Maria Pinna: Eu tenho carro e dirijo muito bem. (risos) Mas prefiro andar de bicicleta.
iG: Você mora sozinha aqui?
Maria Pinna: Moro com a minha mãe. Sou assumidamente péssima na cozinha. Só cuido da decoração.
iG: E já conseguiu sua independência financeira?
Maria Pinna: Ainda não. Mas já consigo me virar. A minha mãe ainda organiza minhas finanças porque se deixar o dinheiro na minha mão, eu perco ou gasto. (risos)
iG: Você é consumista?
Maria Pinna: Não posso ir a um shopping. Depois que comecei a trabalhar, passei a dar valor ao meu dinheiro e me controlo mais.
iG: Como você cuida do corpo?
Maria Pinna: Faço dieta, ando de bicicleta e só. Estou numa fase muito preguiçosa.
iG: Que tipo de dieta você faz? Você é tão magrinha.
Maria Pinna: Sou magra porque faço dieta de verdade. Tenho tendência a engordar e tomo cuidado. Como de tudo, mas bem pouquinho. Minha mãe costuma dizer que como feito passarinho.
iG: O que você tem de mais importante na vida?
Maria Pinna: Minha família. O apoio da família é algo fundamental na minha vida. Minha relação com a minha mãe, por exemplo, é muito mais do que de mãe e filha. Somos amigas, irmãs.
iG: Sua relação com sua mãe é mais forte do que com seu pai, o artista plástico Gilmar Pinna?
Maria Pinna: Com certeza. Sempre contei mais as coisas para ela do que para meu pai.
iG: Começar a trabalhar cedo fez com que você amadurecesse mais cedo também?
Maria Pinna: Acho que sim. Mas continuo errando e crescendo. Tomo puxão de orelha da minha mãe. Ela nunca passou a mão na minha cabeça quando fiz coisas erradas. E foi justamente isso que me ajudou a saber o que é certo e o que é errado na vida.
iG: É verdade que você tem um projeto musical?
Maria Pinna: Gosto de cantar, mas estou numa fase enferrujada. Tenho um amigo, o Fernando Cardial, com quem tenho vontade de montar uma banda. É... acho que esse projeto vai rolar sim!
iG: O que você pretende fazer quando acabar sua participação em Malhação?
Maria Pinna: Gostaria muito de fazer uma vilã. E tanto o teatro quanto o cinema estão nos meus planos. Que seja feita a vontade de Deus!
Creditos: IG
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